Lei Ordinária nº 8.608, de 26 de dezembro de 2001
Revogado(a) integralmente pelo(a)
Lei Ordinária nº 8.810, de 30 de dezembro de 2003
Alterado(a) pelo(a)
Lei Ordinária nº 8.692, de 31 de dezembro de 2002
Revogado(a) parcialmente pelo(a)
Lei Complementar nº 39, de 10 de julho de 2007
Alterado(a) pelo(a)
Lei Complementar nº 82, de 29 de dezembro de 2010
Vigência entre 26 de Dezembro de 2001 e 30 de Dezembro de 2002.
Dada por Lei Ordinária nº 8.608, de 26 de dezembro de 2001
Dada por Lei Ordinária nº 8.608, de 26 de dezembro de 2001
Art. 1º.
A Prefeitura Municipal
de Fortaleza passa a se organizar nos termos desta Lei.
Art. 2º.
A organização administrativa da Prefeitura Municipal de Fortaleza tem como finalidades:
I –
garantir o acesso do cidadão
aos serviços, as informações e à participação nas decisões
referentes ao espaço urbano onde elo vive e atua:
II –
ampliar
a efetividade das ações realizadas polo governo municipal e a
responsabilização de seus agentes mediante transparência.
moralidade e descentralização da gestão municipal.
Art. 3º.
O
Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado
diretamente pelo Vice-Prefeito. Secretários Municipais, Presidentes e Superintendentes de órgãos da administração indireta. Procurador-Geral do Município. Chefe do Gabinete do Prefeito e Assessor-Chefe da Controladoria-Geral do Município.
Art. 4º.
A estrutura administrativa
da Prefeitura Municipal de Fortaleza passa a ser a seguinte:
I –
órgãos da administração direta:
a)
Gabinete do Prefeito;
b)
Gabinete do Vice-Prefeito:
c)
Secretaria de Finanças do Município (SEFIN):
d)
Secretaria de Administração do Município (SAM):
e)
Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE)
f)
Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento (SEPLA).
g)
Secretaria Municipal do Saúde (SMS)
h)
Secretaria Municipal de Educação e Assistência Social (SEDAS):
i)
Secretaria
Municipal de Infra-estrutura e Controle Urbano (SEINF).
j)
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (SEMAM)
k)
Procuradoria Geral do Município (PGM);
l)
Controladoria
Geral do Município (CGM);
m)
Secretarias Executivas
Regionais (SER).
II –
órgãos colegiadas:
a)
Conselho de Orientação Política e Administrativa do Município (COPAM):
b)
Conselho de Planejamento Estratégico (CPE);
c)
Comité Municipal de Informática:
III –
órgãos colegiados intersetorias;
a)
Conselho Municipal do Trabalho de Fortaleza (COMUT)
b)
Conselho Municipal de Habitação Popular (COMHAP):
c)
Conselho Municipal de Educação:
d)
Conselho Municipal de Alimentação Escolar
e)
Conselho Municipal de Acompanhamento
do FUNDEF
f)
Conselhos Escolares:
g)
Conselho Municipal de
Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
h)
Conselho
Municipal de Assistência Social;
i)
Conselho Municipal de Saúde:
j)
Conselho Municipal de Meio Ambiente.
k)
Conselho Municipal da Juventude,
l)
Conselho Tutelar
m)
Conselho Tutelar II:
n)
Conselho Tutelar III:
o)
Comissão de Programação
Financeira;
p)
Comissão Permanente de Licitação do Município
de Fortaleza:
q)
Comissão Permanente de Acompanhamento
do Plano Diretor (GPPD)
r)
Conselho Municipal de Transportes
Urbanos (COMTUR)
IV –
órgãos da administração indireta fundações, empresas publicas, sociedade de economia mista e autarquia;
a)
Instituto Dr José Frota (IJF). vinculado á Secretaria Municipal de Saúde (SMS):
b)
Instituto Municipal de Pesquisas Administração e Recursos Humanos (IMPARH). vinculado
a Secretaria de Administração do Município (SAM):
c)
Instituto
de Previdência do Município (IPM), vinculado á Secretaria de
Administração do Município (SAM):
d)
Fundação da Criança e
da Família Cidadã (FUNCI). vinculada a - Secretaria Municipal
de Educação e Assistência Social (SEDAS);
e)
Fundação de
Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (FUNCET). vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE);
f)
Instituto de
Pesos e Medidas do Município (IPEM). vinculado á Secretaria
Municipal de Infra-estrutura e Controle Urbano (SEINF);
g)
Empresa Técnica de Transportes Urbanos (ETTUSA). vinculada a Secretaria Municipal de Infra-estrutura e Controle Urbano
(SEINF).
h)
Companhia de Transporte Coletivo (CTC). vinculada à Secretaria Municipal de Infra-estrutura e Controle Urbano
(SEINF):
i)
Autarquia Municipal de Trânsito. Serviços Públicos e
Cidadania de Fortaleza (AMC), Vinculada a Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Controle Urbano (SEINF);
j)
Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (EMLURB), vinculada à
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos
(SEMAM)
V –
Fundos Especiais:
a)
Fundo Municipal de Saúde, vinculado a Secretaria Municipal de Saúde (SMS);
b)
Fundo Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente,
vinculado a Secretaria Municipal de Educação e Assistência
Social (SEDAS);
c)
Fundo Municipal de Assistência Social,
vinculado à Secretaria Municipal de Educação e Assistência
Social (SEDAS);
d)
Fundo de Defesa do Meio Ambiente, vinculado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços
Urbanos (SEMAN):
e)
Fundo Municipal de Desenvolvimento Sócio-econômico, vinculado a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento (SEPLA):
f)
Fundo de Apoio aos Programas Habitacionais e ao PRORENDA, vinculado a Secretaria
Municipal de Infra-estrutura e Controle Urbano (SEINF).
Art. 5º.
O Gabinete do Prefeito, com a finalidade e competências definidas pelas Leis n 6.868. de 06
de junho de 1991 e 8.000 de 29 de janeiro de 1997, passa a incorporar as atividades da Coordenadoria de Comunicação Social; da Ouvidoria-Geral do Município: da Unidade Administrativo-Financeiro e da Central de Atendimento ao Público, que faziam parte da extinta Secretaria de Ação Governamental
(SAG), criada pelo último dos documentos legais mencionados
neste artigo.
Art. 6º.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), com a finalidade e competências definidas na Lei n 8 183. de 30 de junho de 1999, passa a
denominar-se Secretaria de Desenvolvimento Econômico
(SDE)
Art. 7º.
As atividades da Coordenadoria de Habitação,
da antiga Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
(SMDE) e da Coordenadoria de Habitação e Trabalho, da
antiga Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
(SMDS), passam para a Secretaria Municipal de Infra-estrutura
e Controle Urbano (SEINF)
Art. 8º.
A Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento (SEPLA) tem por
finalidade incumbir-se do planejamento do Município, mediante
a formulação dos planos estratégico, tático e operacional: a
consolidação, o acompanhamento e a avaliação do orçamento
municipal e de informações estratégicas e a indicação de prioridade que deverão nortear as ações governamentais.
Art. 9º.
A Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento (SEPLA)
tem as seguintes competências:
I –
definir a matriz de relacionamento estratégico e implementá-la;
II –
elaborar e acompanhar o planejamento estratégico do Município, procedendo ás
necessárias avaliações no final de cada exercício:
III –
definir
políticas e diretrizes e propor a sua aprovação nos diversos
níveis da administração municipal:
IV –
elaborar normas, diretrizes e padrões de operacionalização das atividades de competência da SEPLA e estabelecer prioridade que viabilizem a consecução dos objetivos preconizados pela política municipal;
V –
coordenar a execução e avaliar sistematicamente os resultados obtidos pela implementação dos sistemas de Planejamento e Orçamento;
VI –
coordenar, controlar e avaliar o Plano Plurianual
e o Orçamento Anual do Município;
VII –
implantar, avaliar e manter atualizado o Sistema de Informações Estratégicas para subsidiar o processo decisório do Executivo Municipal e fornecer subsídios técnicos aos órgãos da
administração municipal:
VIII –
articular, consolidar e controlar
o planejamento orçamentário, a partir das informações fornecidas pelas unidades vinculadas ao Município;
IX –
desenvolver,
implantar e manter atualizado o Plano Diretor de Informática do
Município de Fortaleza;
X –
definir, desenvolver e implantar
sistemas básicos de informática que proporcionem o adequado
suporte técnico ás Secretarias e órgãos do Município;
XI –
manter atualizado o site da Prefeitura na internet;
XII –
subsidiar o COPAM no desenvolvimento de atividades cometidas á
SEPLA;
XIII –
implantar, coordenar e avaliar um sistema de
apuração e Controle de Custos do Município:
XIV –
elaborar a
Lei de Diretrizes Orçamentarias: o Manual Técnico de Orçamento; os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Empresas;
XV –
estabelecer controles e promover o acompanhamento necessário ao cumprimento da Lei
Complementar Federal n 101. de 04 de maio de 2000, que
dispõe sobre a responsabilidade na gestão fiscal e realização
de auditorias nos órgãos da administração pública municipal;
XVI –
contratar, quando julgar necessário, estudos e pesquisas
para subsidiar as atividades do SEPLA:
XVII –
desempenhar
outras atividades correlatas.
Art. 10.
A Secretaria Municipal de Saúde
(SMS) tem por finalidade administrar os Sistemas de Saúde, de
Vigilância Sanitária e Epidemiologia e de Controle de Zoonoses mediante a definição das políticas públicas e diretrizes de
prevenção de recuperação da saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.
Art. 11.
- A Secretaria Municipal
de Saúde (SMS) tem as seguintes competências:
I –
definir políticas e diretrizes, relacionadas aos sistemas administrados pela SMS; coordenar a execução e avaliar periodicamente os resultados obtidos;
II –
planejar e avaliar os programas da área de Saúde. Vigilância Sanitária e Epidemiologia
e Controle de Zoonoses do Município e o Cartão Cidadão;
III –
elaborar e manter atualizado o Plano Municipal de Saúde, em
articulação com a SEPLA, com a participação da comunidade e
rias Secretarias Executivas Regionais, de conformidade com as
diretrizes estabelecidas pelo Conselho Municipal de Saúde:
IV –
gerir o Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito municipal;
V –
implantar, avaliar e manter atualizado o Sistema de Informações de Saúde. Vigilância Sanitária o de Epidemiologia e
Controle de Zoonoses do Município;
VI –
contratar, quando
julgar necessário, estudos e pesquisas para subsidiar as ações
e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Municipal de Saúde.
VII –
elaborar, em coordenação com a SEPLA. a proposta
orçamentária e complementar do Sistema Único de Saúde
(SUS) e coordenar a aplicação dos recursos inerentes aos
Sistemas de responsabilidade da SMS. constantes do Plano
Plurianual e o Orçamento Anual do Município;
VIII –
administrar
a oferta de serviços ambulatoriais e procedimentos hospitalares;
IX –
instruir convênios e contratos com prestadores de
serviços ambulatoriais e hospitalares de saúde, em caráter
complementar á rede pública: auditar os serviços e autorizar
pagamentos;
X –
formalizar consórcios intermunicipais de saúde;
XI –
manter a população informada sobre a oferta dos
serviços disponibilizados nas áreas de Saúde do Município;
XII –
manter sistema atualizado de informações sobre a qualidade
dos alimentos e produtos de consumo comercializados no
Município;
XIII –
coordenar ações integradas que envolvam
mais de uma Secretaria Executiva Regional;
XIV –
apoiar tecnicamente e orientar as ações relacionadas com os Sistemas de
Saúde, Vigilância Sanitária e Epidemiologia e Controle de Zoonoses, executadas pelas Secretarias Executivas Regionais;
XV –
dar apoio técnico e administrativo ao Conselho Municipal de
Saúde;
XVI –
estabelecer controles e promover o acompanhamento necessário ao cumprimento da Lei Complementar n
101, de 04 de maio de 2000, que dispõe sobre a responsabilidade na gestão fiscal e realização de auditorias nos órgãos da
administração pública municipal;
XVII –
subsidiar o COPAM
desempenho as atividades cometidas a SMS;
XVIII –
apoiar
tecnicamente, coordenar e orientar as ações de instalação e
execução da Rede de Centros de Atenção Integral a Saúde da
Mulher e da Adolescente a cargo das Secretarias Executivas Regionais;
XIX –
desempenhar outras atividades correlatas
XX –
subsidiar a SEMAM no planejamento e orientação das ações
de saneamento básico.
Art. 12.
A Secretaria
Municipal de Educação e Assistência Social (SEDAS), tem por
finalidade administrar os sistemas de Educação e de Assistência Social, mediante a formulação de políticas e diretrizes gerais e a identificação das prioridades que deverão nortear as
ações, visando á otimização do modelo educacional e de desenvolvimento social e ao consequente aumento dos índices de
escolaridade e melhoria das condições de vida da população
do Município.
Art. 13.
A Secretaria Municipal de Educação e
Assistência Social (SEDAS) tem as seguintes competências:
I –
definir politicas e diretrizes de Educação e Assistência Social,
em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, com o Plano Nacional de Educação e com a Lei
Orgânica de Assistência Social; coordenar a execução e avaliar
periodicamente os resultados obtidos;
II –
elaborar e manter
atualizado o Plano Municipal de Educação, em articulação com
a SEPLA, com a participação da comunidade e das Secretarias
Executivas Regionais, de conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Municipal de Educação e em consonância
com o Plano Nacional de Educação;
III –
elaborar e
manter atualizado o Plano Municipal de Assistência Social, em
articulação com a SEPLA, com a participação da comunidade
e das Secretarias Executivas Regionais, de conformidade com
as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Municipal de Assistência Social, e em consonância com o Plano Nacional de
Assistência Social;
IV –
elaborar, em coordenação com a SEPLA, a proposta orçamentaria e coordenar a aplicação dos
recursos inerentes aos sistemas de responsabilidade da SEDAS, constantes do Plano Plurianual e do Orçamento Anual do
Município
V –
planejar de forma coordenada com o Estado a
acomodação da demanda escolar do ensino fundamental;
VI –
estabelecer normas gerais para a efetivação das ações assistenciais
de proteção à família, à infância, à adolescência, à
velhice e a pessoas portadoras de deficiências, respeitando o
disposto na Lei Orgânica de Assistência Social (Lei n°
8.742/93) e Norma Operacional Básica;
VII –
elaborar normas e
instruções relacionadas com as atividades educacionais e o
funcionamento das escolas municipais, nos níveis fundamental
e de educação infantil, respeitando o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n° 9.394/96) e legislação aplicável, em harmonia com as normas de procedimentos federais e
estaduais; de igual modo para os programas de erradicação do
analfabetismo e de apoio aos portadores de deficiências;
VIII –
criar condições para a realização de pesquisas e estudos tecnológicos e definir diretrizes pedagógicas e sociais e padrões
de qualidade para os sistemas municipais de Ensino e de Assistência Social;
IX –
manter a população informada sobre a
oferta dos serviços disponibilizados nas áreas Educacionais e
de Assistência Social;
X –
planejar, controlar e avaliar o Sistema de Ensino, a matricula escolar, o aperfeiçoamento e a reciclagem de educadores;
XI –
administrar o Sistema de Creches
e Pré-Escolas para crianças de 0 a 6 anos e estabelecer padrões de qualidade para o atendimento;
XII –
participar da
formulação, acompanhamento e avaliação de projetos de apoio
e atendimento aos grupos de crianças e adolescentes expostos
a riscos sociais ou pessoas vítimas de violência, em articulação
com a FUNCI e Secretarias Executivas Regionais;
XIII –
contribuir para a divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, seus direitos e oferta de ações e serviços dirigidos a esses
segmentos da população;
XIV –
administrar o Centro de Referência do Professor e apoiar tecnicamente o Sistema de Bibliotecas Públicas do Município;
XV –
coordenar ações integradas que envolvam mais de uma Secretaria Executiva Regional;
XVI –
apoiar tecnicamente e orientar as ações de Educação e
Assistência Social, executadas pelas Secretarias Executivas Regionais:
XVII –
dar apoio técnico e administrativo ao Conselho Municipal de Educação e ao Conselho Municipal de Assistência Social;
XVIII –
estabelecer controles e promover o
acompanhamento necessário ao cumprimento da Lei Complementar Federal nº 101. de 04 de maio de 2000, que dispõe
sobre a responsabilidade na gestão fiscal e realização de auditorias nos órgãos da administração publica municipal
XIX –
subsidiar o COPAM no desempenho das atividades cometidas
à SEDAS;
XX –
participar da formulação, acompanhamento e
avaliação de programas e projetos de apoio e atendimento à
juventude;
XXI –
organizar e gerenciar a Rede Municipal de
Inclusão e Proteção Social, definindo políticas de parcerias com
as entidades prestadoras de serviços e dos instrumentos legais
a serem utilizados;
XXII –
desenvolver políticas de combate à
pobreza no âmbito local, com vistas à promoção de equidade
entre regiões administrativas;
XXIII –
desempenhar outras
atividades correlatas;
Art. 14.
A Secretaria Municipal de Infra-estrutura e Controle Urbano (SEINF) tem
por finalidade a administração e a formulação de políticas públicas e diretrizes gerais, o acompanhamento e avaliação do
Sistema de Infra-estrutura e de Controle Urbanístico, composto
pelos segmentos de Transportes, Obras Públicas e Uso e Ocupação do Solo do Município
Art. 15.
A Secretaria Municipal de
Infra-estrutura e Controle Urbano (SEINF) tem as seguintes
competências;
I –
definir políticas e diretrizes; coordenar a sua
execução e avaliar periodicamente os resultados obtidos;
II –
definir a área de expansão urbana e elaborar o Plano Diretor;
III –
elaborar o plano de uso, ocupação e parcelamento do solo
do Município e o planejamento urbano do Município, em articulação com a SEPLA, com a participação da comunidade e
das Secretarias Executivas Regionais e em consonância com a
Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001, que instituiu o
Estatuto da Cidade e com as normas federais de parcelamento
do solo:
IV –
elaborar, em coordenação com a SEPLA. a proposta orçamentaria e coordenar a aplicação dos recursos inerentes aos sistemas de responsabilidade da SEINF, constantes
do Plano Plurianual e do Orçamento Anual do Município;
V –
manter atualizado o Sistema de Informações Georeferenciadas,
bem como o arquivo municipal de documentação gráfica de
loteamentos, áreas públicas e outras referentes ao uso do solo
urbano;
VI –
elaborar normas e orientações técnicas sobre
controle e fiscalização de obras e edificações e sobre licenciamento de atividades, zelando pelo cumprimento das posturas
municipais;
VII –
proceder à análise de projetos de construção
de obras especiais e pólos geradores de tráfego;
VIII –
planejar
obras viárias e de infra-estrutura urbanas, em consonância com
o Plano Diretor e com as Leis e regulamentos de uso e ocupação do solo urbano;
IX –
planejar o sistema de transporte coletivo urbano do Município, autorizar a concessão de serviço
público e fiscalizar a atividade de transporte em geral;
X –
planejar e disciplinar o sistema viário do Município, garantindo a
segurança e fluidez do trânsito e do tráfego;
XI –
aprovar estudos e projetos relativos ao sistema de sinalização, controle e
apoio ao trânsito;
XII –
baixar normas e diligenciar pela boa
fiscalização do trânsito nas vias e logradouros públicos e orientar convênios de cooperação técnica e de execução de serviços urbanos;
XIII –
realizar estudos e pesquisas sobre as
demandas de habitação do Município;
XIV –
planejar a política
habitacional e elaborar projetos específicos para atendimento
de moradia à população carente;
XV –
coordenar ações integradas que envolvam mais de uma Secretaria Executiva Regional;
XVI –
apoiar tecnicamente e orientar as ações de Infraestrutura.
Transporte, Obras Públicas e Uso e Ocupação do
Solo do Município, executadas pelas Secretarias Executivas
Regionais;
XVII –
subsidiar o COPAM no desempenho das
atividades cometidas à SEINF;
XVIII –
exercer o controle e
fiscalização das atividades dos órgãos da administração municipal indireta, vinculados à SEINF;
XIX –
estabelecer controles
e promover o acompanhamento necessário ao cumprimento da
Lei Complementar Federal nº
101, de 04 de maio de 2000, que
dispõe sobre a responsabilidade na gestão fiscal e realização
de auditorias nos órgãos da administração publica municipal;
XX –
desempenhar outras atividades correlatas.
Art. 16.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Serviços Urbanos (SEMAM) tem por finalidade a administração.
a formulação de políticas publicas e diretrizes gerais, o acompanhamento e a avaliação dos Sistemas de Meio Ambiente e
de Serviços Urbanos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população
Art. 17.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (SEMAM) tem as seguintes
competências:
I –
traçar a política de meio ambiente do Município, visando à manutenção dos recursos naturais, biológicos e
hídricos, a boa ordenação da paisagem visual urbana e o bem estar
da população;
II –
elaborar o Plano Municipal de Meio
Ambiente do Município, em articulação com a SEPLA e com a
participação da comunidade e das Secretarias Executivas Regionais, de modo a assegurar a continua oferta de recursos
naturais de qualidade: a manutenção, conservação e expansão
das áreas verdes, parques e praças; a eliminação e a não
progressão da poluição ambiental, da poluição sonora e da
poluição visual urbana;
III –
administrar, controlar e fiscalizar as
áreas institucionais, áreas remanescentes e áreas de preservação ambiental do Município;
IV –
planejar e supervisionar os
serviços urbanos; cuidar da limpeza urbana e da iluminação
pública, zelando pelas áreas municipais:
V –
definir políticas e
diretrizes de construção, ocupação e funcionamento de mercados públicos e de localização e funcionamento de feiras-livres;
VI –
desenvolver estudos, pesquisas e projetos na área de
meio ambiente, visando ao desenvolvimento de programas de
educação ambiental e de preservação e cuidados com o paisagismo da cidade;
VII –
avaliar e supervisionar as atividades do
meio ambiente e orientar convénios de cooperação técnica e
cientifica com órgãos e entidades ligadas ao meio ambiente;
VIII –
disciplinar o uso final do lixo e desenvolver estudos e
projetos que levem à reciclagem e diminuição do lixo urbano;
divulgar material e projetos educativos;
IX –
disciplinar, no
âmbito de sua competência, a instalação e fiscalização de
antenas de transmissão de rádio, televisão, telefonia celular e
telecomunicações, no âmbito do Município;
X –
editar normas
sobre sepultamento e dispor sobre o uso. aproveitamento e
higiene ambiental das áreas onde se localizam os cemitérios:
XI –
cuidar da matéria relacionada a concessão de terrenos e
exploração de serviços em cemitérios;
XII –
elaborar, em coordenação com a SEPLA. a proposta orçamentária e coordenar a
aplicação dos recursos inerentes aos sistemas de responsabilidade da SEMAM, constantes do Plano Plurianual e do Orçamento Anual do Município
XIII –
subsidiar o COPAM no desempenho das atividades cometidas à SEMAM;
XIV –
exercer
o controle e fiscalização das atividades dos órgãos da administração municipal indireta, vinculados à SEMAM;
XV –
coordenar ações integradas que envolvam mais de uma Secretaria
Executiva Regional;
XVI –
apoiar tecnicamente e orientar as
ações de Meio Ambiente e Serviços Urbanos do Município,
executadas pelas Secretarias Executivas Regionais;
XVII –
estabelecer controles e promover o acompanhamento necessário
ao cumprimento da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de
maio de 2000, que dispõe sobre a responsabilidade na gestão
fiscal e realização de auditorias nos órgãos da administração
pública municipal:
XVIII –
proporcionar apoio técnico e administrativo ao Conselho Municipal do Meio Ambiente:
XIX –
desempenhar outras atividades correlatas;
XX –
planejar, juntamente com a SMS, bem como, oferecer apoio e orientação
técnica às ações de saneamento básico, executadas pela administração direta ou mediante delegação;
XXI –
controlar a
produção, extração, comercialização, transporte e o emprego
de materiais, bens e serviços, métodos e técnicas que comportem risco para a vida ou comprometam a qualidade de vida
e o meio ambiente.
Art. 18.
As Secretarias Executivas Regionais têm por finalidade prestar serviços municipais e executar.
no âmbito de suas respectivas jurisdições, as políticas públicas
definidas pelos órgãos municipais, visando á melhoria da qualidade de vida da população.
Art. 19.
As Secretarias Executivas
Regionais têm as seguintes competências:
I –
executar, por
meio de seus distritos, as políticas públicas do Município;
II –
prestar serviços públicos urbanos e orientação jurídica á população;
III –
identificar as necessidades e demandas peculiares
à população no âmbito de sua jurisdição, delineando as áreas
homogêneas e localizando os grupos expostos a risco de vida
ou agravo á saúde e ao bem-estar;
IV –
executar, analisar e ou coordenar a execução de obras públicas e particulares, controle urbano, meio ambiente e limpeza urbana.
V –
executar diretamente ou em parceria com outros órgãos projetos e atividades de estimulo á geração de emprego e renda, em suas
respectivas áreas de abrangência. visando à melhoria da qualidade de vida da população:
VI –
participar de programas, projetos e atividades com outras Secretarias;
VII –
gerir todos os
serviços públicos municipais situados em sua área de jurisdição:
VIII –
disponibilizar rede de serviços públicos para os
cidadãos, visando à melhoria de sua qualidade de vida;
IX –
estabelecer controles e promover o acompanhamento necessário ao cumprimento da Lei Complementar Federal nº 101, de 04
de maio de 2000, que dispõe sobre a responsabilidade na
gestão fiscal e realização de auditorias nos órgãos da administração pública municipal:
X –
instalar e executar as ações referentes ao funcionamento do Centro de Atenção Regional Integral à Saúde da Mulher e da Adolescente (CARISMA);
XI –
desempenhar outras atividades que lhes forem atribuídas.
Art. 20.
A Controladoria-Geral do Município (CGM), órgão de assessoramento
do Prefeito, tem por finalidade a coordenação,
execução e avaliação de auditorias de Gestão e de Sistemas;
dos Controles Contábeis; do Controle de Preços; do Controle e
Prestação de Contas de Convênios e Contratos e do Sistema
de Informática, em consonância com as políticas e diretrizes
formuladas pela Administração Municipal
Art. 21.
A Controladoria-Geral do Município (CGM) tem as seguintes competências:
I –
elaborar normas e instruções e definir procedimentos
necessários à execução, acompanhamento e controle das
atividades referentes aos Sistemas de responsabilidade da
CGM;
II –
realizar auditoria em projetos de investimentos do
Município;
III –
emitir relatórios conclusivos de auditoria e controladoria
para o gestor maior do Município, secretarias e órgãos interessados;
IV –
elaborar, em coordenação com a
SEPLA, a proposta orçamentária e coordenar a aplicação dos
recursos inerentes aos sistemas de responsabilidade da CGM,
constantes do Plano Plurianual e do Orçamento Anual do Município:
V –
contratar, quando julgar necessário, estudos e
pesquisas para subsidiar as atividades referentes aos sistemas
administrados pela CGM;
VI –
instruir convênios e contratos
com empresas prestadoras de serviços e consultorias relacionadas com as atividades cometidas à CGM;
VII –
coordenar,
executar e avaliar as atividades de auditoria de sistemas nos
diversos softwares do Município;
VIII –
acompanhar e controlar
a qualidade das informações constantes do site da Prefeitura,
oferecendo o necessário suporte à SEPLA. para atualização;
IX –
avaliar sistematicamente os resultados obtidos pela implementação de políticas nos sistemas a cargo da CGM;
X –
participar do planejamento em articulação com a SEPLA;
XI –
apoiar tecnicamente e orientar as Secretarias Executivas Regionais
em assuntos da alçada da CGM;
XII –
estabelecer controles e
promover o acompanhamento necessário ao cumprimento da
Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, que
dispõe sobre a responsabilidade na gestão fiscal e realização
de auditorias nos órgãos da administração pública municipal;
XIII –
subsidiar o COPAM no desempenho das atividades cometidas à Coordenadoria-Geral do Município:
XIV –
desempenhar outras atividades correlatas.
Art. 22.
O Conselho de Orientação Político-Administrativo do Município de Fortaleza (COPAM) com finalidade e competências definidas pela Lei Municipal n° 6.791, de
19 de dezembro de 1990. é presidido pelo Prefeito e tem como
conselheiros natos: os Secretários Municipais, o Procurador Geral
do Município, o Chefe do Gabinete do Prefeito, o Assessor-Chefe da Controladoria-Geral do Município, os Dirigentes
Máximos das Autarquias e Fundações, o Presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município de Fortaleza
Assessorias Parlamentar e Institucional.
Art. 23.
Fica criado o Conselho de Planejamento Estratégico (CPE), presidido
pelo Prefeito e composto j)elos Secretários Municipais de Finanças, de Desenvolvimento Econômico: de Administração de
Planejamento e Orçamento; de Saúde; de Educação e Assistência Social; de Infra-estrutura e Controle Urbano; de Meio
Ambiente e Serviços Urbanos Procurador-Geral do Município
Chefe do Gabinete do Prefeito e os Secretários das Secretarias Regionais (SER's) I, II, III, IV. V e VI e as Assessorias Parlamentar e Institucional.
Art. 24.
O Conselho de Planejamento
Estratégico (CPE) tem as seguintes competências:
I –
deliberar
sobre o planejamento estratégico, tático e operacional do Município;
II –
avaliar as ações em desenvolvimento, os resultados
alcançados e deliberar sobre os ajustes que se fizerem necessários no Sistema de Planejamento Estratégico do Município;
III –
proceder ao exame e manifestar-se previamente sobre projetos que envolvam a intervenção de mais de uma Secretaria
Municipal ou que abranjam diferentes distritos de Secretarias
Executivas Regionais;
IV –
subsidiar as decisões do Prefeito.
Art. 25.
O COPAM e o CPE reunir-se-ão 1 (uma) vez por mês,
mediante convocação do Presidente.
Art. 26.
Os conselheiros
do COPAM e do CPE, com exceção do Prefeito, farão jus a
jeton, por sessão a que comparecerem, cujo valor corresponderá
ao da remuneração do respectivo cargo
Art. 27.
O Chefe do Gabinete do Prefeito
passa a ocupar cargo sem simbologia, com remuneração de
Secretário Municipal.
Art. 28.
Fica transferida para a competência da Secretaria de Administração do Município (SAM), a elaboração e o processamento da folha de pagamento dos servidores públicos municipais.
Parágrafo único
O Poder Executivo promoverá a transferência da competência prevista neste artigo no
prazo máximo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado a partir da data da publicação desta lei
Art. 29.
Fica sob a
responsabilidade da Secretaria de Administração do Município
(SAM) a administração e a atualização do Sistema de Controle
de Patrimônio do Município, envolvendo desapropriação de
imóvel, processo de desmembramento, processo de loteamento
e concessão de área pública municipal de interesse social.
Art. 30.
Fica extinta a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Social (SMDS) na medida em que suas competências forem
assumidas pela Secretaria Municipal de Educação e Assistência
Social (SEDAS) e pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Art. 31.
Fica extinta a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Territorial e Meio Ambiente (SMDT) na medida em que suas
competências forem assumidas pela Secretaria Municipal de
Infra-estrutura e Controle Urbano (SEINF) e pela Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (SEMAN).
Art. 32.
Ficam criados, para cada Secretaria Executiva Regional
(SER), o Distrito de Infra-estrutura e Controle Urbano, o Distrito
de Meio Ambiente e Serviços Urbanos e o Distrito de Finanças.
Art. 33.
Ficam extintos o Distrito de Habitação e Trabalho, a Chefia de Equipe de Meio Ambiente e Controle Urbano, a Chefia de Equipe de Obras e Serviços Urbanos, as Gerências de
Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (GAMA) e as Gerências de Desenvolvimento Social (GAS) das Secretarias Executivas Regionais.
Art. 34.
A implantação dos órgãos criados ou
reorganizados por esta lei e o detalhamento de suas estruturas e
respectivas competências serão efetivados por Decreto do chefe
do Poder Executivo.
Parágrafo único
Até a efetiva implantação
dos órgãos, na forma prevista neste artigo, as Secretarias Municipais e as Secretarias Executivas Regionais, abrangidas pelas
disposições desta lei, continuarão a exercer suas atuais competências.
Art. 35.
Os recursos humanos e materiais dos órgãos
extintos, reorganizados ou que tiverem suas competências alteradas por esta lei, serão remanejados pelo chefe do Poder Executivo, assegurando-se o reaproveitamento de todos os servidores estatutários e celetistas.
Art. 36.
Fica criado 1 (um) cargo de
Assessor Parlamentar, lotado no Gabinete do Prefeito, de simbologia DNS - 1, de livre provimento em comissão pelo Chefe do
Executivo.
Parágrafo único
O Assessor Parlamentar tem como
atribuições o assessoramento ao Prefeito em assuntos de natureza política, o relacionamento com as comunidades políticas e o
acompanhamento dos projetos de lei, em tramitação na Câmara
Municipal.
Art. 37.
Fica criado 1 (um) cargo de Assessor Institucional, lotado no Gabinete do Prefeito, de simbologia DNS - 1, de
livre provimento em comissão pelo Chefe do Executivo.
Parágrafo único
O Assessor Institucional tem como atribuições o
assessoramento ao Prefeito, com subsídios para examinar propostas e projetos em articulação com os diversos órgãos da
administração municipal, instituições públicas ou privadas e
órgãos de outras esferas de Poder.
Art. 38.
Ficam criados 4
(quatro) cargos de simbologia DNS 1, constantes do Anexo I,
desta lei, de livre provimento em comissão pelo Prefeito, a serem
preenchidos por Decreto do Chefe do Poder Executivo.
Art. 39.
Os cargos de provimento em comissão das unidades extintas ou
reestruturadas passam a integrar o Banco de Cargos do Poder
Executivo Municipal, podendo ser remanejados para os diversos
órgãos do Município, de acordo com as suas necessidades e por
determinação legal do gestor maior do Município
Art. 40.
Defesa Civil do Município fica incorporada à Autarquia Municipal
de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC).
Art. 41.
O Poder Executivo encaminhará, após a publicação
desta lei, projeto de lei especifico para constituição da Fundação
de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (HABITAFOR).
Art. 42.
O Poder Executivo encaminhará no prazo de 60 (sessenta)
dias, contado a partir da data da vigência desta lei, projeto de lei
especifico para constituição da Agência Reguladora dos Serviços
de Transporte (ARTRAN) e extinção da Empresa Técnica de
Transportes Urbanos (ETTUSA).
Art. 43.
As despesas com a
implementação das medidas disciplinados por esta lei serão cobertas pelas dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se
necessário.
§ 1º
O chefe do Poder Executivo fica autorizado a
abrir, aos orçamentos do Município para o exercício de 2002,
crédito especial no valor dos saldos das dotações orçamentárias
dos programas, ações, localizações e elementos de despesas dos
órgãos extintos, para aqueles criados por esta lei, através da
transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro,
observado o disposto no art. 43, § 1º inciso III da Lei Federal n°
4.320, de 17 de março de 1964.
§ 2º
O chefe do Poder Executivo fica autorizado a adequar a Classificação Institucional dos orçamentos das entidades da administração indireta, fundacional e
fundos que tiverem suas vinculações administrativas alteradas.
Art. 44.
A Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), órgão da administração centralizada do Poder Executivo Municipal, passa a ser
subordinada ao Gabinete do Prefeito.
Art. 45.
Esta lei entra em
vigor na data de sua publicação oficial, revogadas as disposições
em contrário.
Art. 46.
Permanecem em vigor os dispositivos
constantes das Leis n. 6.791, de 19 de dezembro de 1990, 6.868 e
6.878, ambas de 06 de junho de 1991; 8.000, de 20 de janeiro de
1997, e 8.183, de 30 de junho de 1999, não alterados por este
instrumento legal.